Quer viajar?! Destino: Salvador/BA



Salvador... Umas das cidades que sempre tive vontade de visitar! Não só pelo carnaval (meu sonho), mas pra conhecer pessoalmente a cultura, a culinária, o mar, os baianos... (te aquieta, Nara kkk' ), mas enquanto não posso ir conhecer de pertinho, resolvi procurar por quem já foi nessa cidade encantadora e trazer pra vocês cada detalhe do que ela tem de melhor. Poliana Macedo, Jornalista aqui da nossa city, blogueira do Várias Anas e que já visitou Salvador por 5 vezes será a nossa "guia" de hoje e indicará os melhores points da cidade. 

O que a Bahia tem?

Nem só de Carnaval vive Salvador, a capital do Estado da Bahia. Praias, culinária, carnaval, história, religião, baladas e a alegria que o baiano tem, são os atrativos peculiares que leva em todos os meses do ano, milhares de turistas brasileiros e estrangeiros, para a terra de um dos grandes autores da literatura brasileira, Castro Alves, o poeta dos escravos.

Salvador tem 461 anos e foi fundada com o nome de São Salvador da Bahia de Todos os Santos, está localizada na região leste da Bahia e tem como um dos seus principais atrativos o Carnaval, o maior carnaval de rua do país com aproximadamente 2 milhões de foliões a cada ano, além de suas belíssimas praias urbanas que percorrem 50km de extensão dentro da cidade.


Toda a magia de Salvador pode ser encontrada dentro da cidade, porém o visitante que queira conhecer outras praias e ilhas, também encontra essa opção junto com os guias e agências de viagem.

O melhor de Salvador é Salvador. Vida diurna movimentada com a visita aos pontos históricos da capital, como Pelourinho e Mercado Modelo, belas praias que convidam todos a tomar sol e beber uma água de coco, ou quem sabe pegar uma onda ou praticar snowboard. Sem contar com a vida noturna que começa com o pôr-do-sol do Farol da Barra, uma corrida na orla na Barra - Ondina e prossegue com a agitação de diversos barzinhos e boates espalhados pela cidade.


E as Baladas? 


Um dos bairros que possui a noite mais badalada e você pode encontrar gente jovem e bonita, é no Rio Vermelho. Os melhores barzinhos oferecem bom cardápio e música ao vivo, seja samba, forró ou pagode. Neles você topará com muitos turistas estrangeiros, o que faz com que o couver seja um pouco salgado.


Outro point na capital soteropolitana é a Barra. Tudo acontece na Barra. Filas são formadas para acesso aos barzinhos que oferecem vários tipos de bebidas e comidas, e claro, encontrar estacionamento nesses locais é quase um milagre, por isso que a maioria dos freqüentadores vai de táxi, que além de ser barato, faz com que a noite seja bem aproveitada sem preocupação com direção.


A cúlinária? (Mmmm... *-*)


Uma mistura de religião e ingredientes locais é a característica principal da culinária baiana. De acordo com historiadores o mungunzá é um prato muito apreciado por Oxalá, o pai de todos os Orixás, assim como os bolinhos de puba, cuscuz e mingaus. Sem contar com o bobó de camarão que é a comida de Oxum e o acarajé preferido de Xangô e Iansã.


Essa infinidade de sabores encanta os turistas com o sururu, beiju, sarapatel entre outros que estão presentes nos cardápios de diversos restaurantes e tendas espalhadas pela Capital.



A lenda do “quente” ou “frio” já não vigora entre os visitantes que pedem acarajé para as baianas. O prato pode ser servido em pedaços onde cada ingrediente é servido separadamente em uma bandeja descartável, ou se preferir, você pode provar essa iguaria baiana na forma tradicional – no papel-, com o vatapá, sururu, vinagrete e camarão dentro do bolinho de feijão fradinho. O preço varia de acordo com a localidade e fica entre R$ 3,00 a R$ 6,00 reais. O mais famoso e gerador de filas é o Acarajé da Dinda, no bairro Caminho das Árvores, onde vários artistas baianos passam por lá para deliciarem-se com a comida dos orixás.

Mas nem só comida típica o turista encontra em Salvador. A cidade oferece aos seus visitantes um leque de opções para restaurantes de cozinha internacional como a italiana, japonesa, chinesa, francesa, mexicana e árabe, entre outras. Salvador também possui diversos restaurantes de comidas regionais, com destaque para os de culinária mineira e sertaneja.


Praias... 


Se você quer ver gente bonita, malhada e curtir um bom mergulho de mar, vá a Praia do Porto da Barra. O local é reduto dos artistas baianos e de fácil localização, pois é próximo ao Farol da Barra e centro histórico da cidade como o Pelourinho.


Várias lanchas ficam ancoradas no local e as barraquinhas servem de lagosta à torradinha de pão com alho, além de aluguel de cadeiras de sol (R$ 2,00 cada) e sombreiro (R$ 3,00). E claro, tudo isso com a simpatia e hospitalidade que todo baiano tem.


Outra praia urbana que encanta os turistas e oferece ótima estrutura em seus quiosques, em Salvador, é a Praia do Flamengo. Com um visual incrível e mar convidando para um mergulho demorado, a praia fica distante do centro da cidade aproximadamente uns 40 km, porém é próximo ao aeroporto. Os preços das bebidas, alimentação e até uma tiara de tererê (trança do cabelo) aumentam também. Por exemplo, enquanto a tiara de tererê na Praia do Porto da Barra custa R$ 10,00, na Praia do Flamengo o preço chega aos R$ 35,00. Apesar do preço salgado, vale a pena visitar a praia que é o principal destino indicado pelos soteropolitanos.


Pontos turísticos


Cansou de praia? Que tal conhecer os principais pontos históricos e turísticos de Salvador como o Farol da Barra, o Morro do Cristo, a Igreja do Senhor do Bonfim, o Pelourinho, o Mercado Modelo e o Elevador Lacerda?

Essas atrações possuem museus com entradas a preço populares como no Farol da Barra. E o Morro do Cristo que proporciona ao turista uma vista magnífica da Baía de Todos os Santos.


Para descer o Elevador Lacerda, o visitante paga R$ 0,10 centavos e chega à cidade baixa para visitar o Mercado Modelo podendo comprar diversos tipos de artesanato como as tradicionais fitinhas do Senhor do Bonfim, além de conhecer os monumentos que circundam a região. Para subir até a cidade alta, mais R$ 0,10 centavos no Elevador mais famoso do Brasil.


O complexo histórico do Pelourinho possui prédios seculares e abriga sede de diversas instituições como os Filhos de Gandhi, Olodum entre outros, além de barzinhos com música ao vivo com apresentação de artistas regionais.
Na Igreja do Senhor do Bonfim você encontra as famosas fitinhas por um preço bem menor e quantidade maior das oferecidas em outros pontos turísticos. Local tradicional onde no mês de janeiro se realiza a Lavagem do Bonfim, na escadaria da igreja, onde baianas lavam com água de cheiro e muita festa os seus degraus. Tudo começa com uma procissão desde a Igreja de Nossa Senhora da Conceição da Praia, padroeira da Bahia, até ao Bonfim.


Fitinha do Senhor do Bonfim


Vendida em diversas cores, a Fita do Senhor do Bonfim possui um lado que poucos conhecem, pois cada cor simboliza um Orixá. Verde escuro para Oxossi, azul claro para Iemanjá, Amarelo para Oxum entre outros. Seja qual for a cor, a fita possui uma representação simbólica, estética e espiritual típicas das raízes africanas da Bahia.

A fita original foi criada em 1809, tendo desaparecido no início da década de 1950. Conhecida como medida do Bonfim, o seu nome devia-se ao fato de que media exatos 47 centímetros de comprimento, a medida do braço direito da estátua de Jesus Cristo, Senhor do Bonfim, postada no altar-mor da igreja mais famosa da Bahia. A imagem foi esculpida em Setúbal, em Portugal, no século XVIII.


A "medida" era confeccionada em seda, com o desenho e o nome do santo bordados à mão e o acabamento feito em tinta dourada ou prateada. Era usada no pescoço como um colar, no qual se penduravam medalhas e santinhos, funcionando como uma moeda de troca: ao pagar uma promessa, o fiel carregava uma foto ou uma pequena escultura de cera representando a parte do corpo curada com o auxílio do santo (ex-voto). Como lembrança, adquiria uma dessas fitas, simbolizando a própria igreja.  Não se sabe quando a transição para a atual fita, de pulso, ocorreu, sendo fato que em meados da década de 1960 a nova fita já era comercializada nas ruas de Salvador, quando foi adotada pelos hippies baianos como parte de sua indumentária.

(Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fita_do_Bonfim)


Geeeeeente... Tô contando os dias pra foliar com a Veveta e "me acabar" no acarajé! kkk'





Informações do blog Várias Anas / Fotos: Poliana e Google Imagens

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